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sábado, 22 de dezembro de 2012


Facebook faz parceria com organizações gays para deter comentários “discriminatórios”



O site de relacionamentos sociais Facebook está fazendo parceria com uma lista de importantes organizações de ativistas homossexuais para começar as operações de uma Rede de Apoio aos homossexuais, parte de uma campanha para remover expressões e importunações discriminatórias do site de relacionamentos sociais.
Mas as organizações pró-família estão expressando preocupações sérias com o modo como esse sistema foi organizado, pois algumas organizações homossexuais exigem não somente a remoção de expressões legitimamente violentas e discriminatórias, mas também a censura de declarações que meramente critiquem o comportamento homossexual.
O Facebook anunciou recentemente que estava lançando uma Rede de Apoio depois que uma página do Facebook estabelecida para desestimular importunações anti-homossexualismo e para comemorar a recente morte de seis homossexuais por suicídio recebeu comentários vulgares e obscenos.
A Rede de Apoio incentiva os usuários a denunciar comentários “de ódio” ao Facebook, os quais então serão deletados pelo site, e dá instruções sobre como impedir tais comentários de ocorrerem em primeiro lugar, tais como bloquear perfis, denunciar importunações, dar apoio para outros, pensar duas vezes sobre as postagens ou encaminhar indivíduos à Rede de Apoio do Facebook.
O site de relacionamento social anunciou que está fazendo parceria com a campanha “A Thin Line” da MTV; a Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação (conhecida pela sigla em inglês GLAAD); a Campanha pelos Direitos Humanos (organização homossexual, cuja sigla em inglês é HRC); o Projeto Trevor; a Rede de Educação Gay, Lésbica e Hetero (conhecida pela sigla em inglês GLSEN); e Pais, Famílias & Amigos de Lésbicas e Gays (conhecida pela sigla em inglês PFLAG) para estabelecer essa Rede de Apoio para jovens homossexuais em estado de aflição.
Tony Perkins, presidente do Conselho de Pesquisa da Família, denunciou a parceria, expressando preocupação de que organizações como GLAAD poderão realmente tentar usar sua influência para pressionar o Facebook a adotar uma definição mais ampla de expressão de ódio.
Jarrett Barrios, presidente de GLAAD, indicou que as iniciativas do Facebook são apenas “um primeiro passo importante”, e Perkins diz que crê que GLAAD trabalhará para expandir a definição de expressão de ódio além de ataques de ódio para incluir qualquer expressão que critique a conduta homossexual.
“Poderá ocorrer lentamente, mas garanto que o Facebook começará a ampliar sua definição do que é ‘discriminatório’ com base em ações que GLAAD fez no passado”, disse Perkins.
O líder pró-família se referiu à campanha de GLAAD para bani-lo da página editorial do jornal Washington Post depois que ele escreveu uma coluna onde disse que a culpa pelo bullying deveria ser jogada sobre os próprios indivíduos que cometem o bullying e não nos cristãos que frequentam igrejas, os quais acreditam que a conduta homossexual é errada, mas afirmam a bondade da pessoa.
Perkins deixou claro nesse artigo que os cristãos condenam o bullying e a violência contra os homossexuais, e disse que a compaixão cristã os motiva a buscar afastar os homossexuais de condutas “autodestrutivas”.
Contudo, GLAAD disse para seus seguidores: “Perkins culpa as recentes tragédias de suicídios entre adolescentes nas próprias vítimas” e acusou o Washington Post de fazer de suas páginas editoriais uma “plataforma para um ativista antigay”.
Perkins avisou que a parceira do Facebook com GLAAD “é algo que merece muita preocupação, pois coloca o Facebook no rumo cada vez mais forte dos meios de comunicação para a censura”.
“Como a grande imprensa, eles estão sucumbindo às pressões para silenciar a liberdade de expressão”.
O jornal Daily Caller (TDC) respondeu à parceria apontando para o fato de que o Facebook hospeda muitos sites que dirigem desejos de ódio ou morte para Rush Limbaugh, proeminente apresentador de programa de rádio conservador.
Andrew Noyes, porta-voz do Facebook, tentou explicar para o TDC o que parecia ser um padrão duplo, dizendo que “Declarações diretas de ódio contra determinadas comunidades violam nossa Declaração de Direitos e Responsabilidades e são removidas quando denunciadas a nós.
Contudo, organizações que expressam uma opinião sobre um estado, instituição ou conjunto de crenças — ainda que essa opinião seja ultrajante ou ofensiva para alguns — por si não violam nossas políticas. Quando uma organização criada para expressar uma opinião se envolver em expressões discriminatórias, nós removeremos os comentários odiosos e poderemos até remover a própria organização”. (Cf. reportagem do jornal Daily Caller)
http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/mar/10030107.html
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com