Omissão ou verdade
O que é a verdade? Indagou Pilatos, bastante espantado diante da certeza de que a verdade não precisa de explicação, afinal Cristo estava ali, Ele é a verdade, só Cristo pode dizer que era rei, só Ele pode dar vida, só Ele pode fazer milagres, ninguém é bom, senão Ele, mas porque Pilatos diante da verdade fez esta pergunta?
Se você for pesquisar a fundo, a verdade sempre abalou os alicerces das grandes civilizações humanas, rachou colunas, até então firmes, doeu na consciência do centurião romano, depois que ele crucificou a Cristo: “verdadeiramente, este homem era o filho de Deus”, diante da cúpula religiosa sacerdotal, a ambição de Judas foi maior que a verdade ao vender seu mestre e amigo por trinta moedas de prata, por falar a verdade, João Batista perdeu a cabeça na bandeja da adúltera Salomé e por dizer que era o filho de Deus, Jesus foi açoitado, cuspido, esbofeteado e morto pelo povo a quem Ele tanto amou.
Numa trama de poder, omissão e muita religiosidade, Pilatos preferiu tirar o corpo fora e se omitir com medo de perder seu prestígio político, pois falar a verdade e defendê-la custaria sua carreira promissora: “Se tu soltares a Cristo não és amigo de César”. (João 19.12) Quando o povo, mesmo presenciando a olho nu os tantos milagres que Cristo fizera em seu meio, não plantou a verdade em seu coração e preferiu dizer: “crucifica-o”, embora Pilatos sabendo que Cristo era a verdade, escolheu a omissão: “eu lavo minhas mãos”, o povo nem se importou nas maldições que o futuro traria as suas futuras gerações, rejeitando a verdade: “não temos outro Rei senão César”. (João 19.15)
Você tem coragem de falar e defender a verdade? Mas qual é a sua verdade?
Se observarmos hoje, você tem a sua verdade, eu tenho a minha, o vizinho tem a dele e ninguém precisa brigar, se eu penso desse jeito e você pensa de outra forma, não vamos discutir por isso, o que vale é o amor e com isso as verdades se fundem numa só, agradando a todos. Fala-se muito em pluralidade cultural, quando a sociedade ainda é preconceituosa, ecumenismo virou moda, budistas, espíritas, umbandistas evangélicos, magos, católicos e zoroastras se reúnem para falar as suas verdades, na velha e contraditória história de que “Deus está em todas religiões”, embora nunca se viu em momento algum na história da Bíblia e dos Evangelhos, Jesus aplaudindo e dividindo espaço com os religiosos, ao contrário, Jesus não parou de criticar e repreendê-los por não estarem compromissados com a verdade, mas com eles mesmos, por estarem preocupados apenas em seus próprios interesses, atando fardos pesados para seus seguidores carregar sem dar exemplo, (Mateus 23.3,5) diante de Cristo o jovem rico tentou agradá-lo com palavras, “Bom mestre”, mas não são palavras que Deus quer de você, Jesus apenas quer que você fale a verdade e renuncie a omissão e a mentira, portanto, você está disposto a falar e defender a verdade? Saiba, falar a verdade pode custar a sua cabeça, mas a vitória é sua, pois Deus é justo.
Nessa direção, já temos um ponto de partida: Deus é o único, portanto precisamos
aprender somente dEle, mas veja que muita gente prefere aprender de outros o que não é bom, ou seja, o que Deus não ensina, antes preferem se omitir na cervejinha do final de semana, nos braços do sexo ilícito, nos carnavais da vida, no culto ao eu, sem perceber que esse alimento não é sadio, que esse ensino não vem do Mestre Jesus, mas do mundo e de nós mesmos. (1º João 2.15 - 17)
Às vezes preferimos ser amigos de César, lavando as mãos com as águas da omissão, às vezes preferimos ser amigos de Herodes, nos deleitando nos bacanais da vida, às vezes preferimos ser amigos de Judas, trocando o amor de Cristo por coisas vantajosas, pelos banquetes que a sociedade pode oferecer, às vezes preferimos ser amigos dos fariseus que mesmo conhecendo a verdade, não praticava, desobedecendo - a, por isso diante da verdade continuamos, por esse caminho, a omitir igual aquele povo diante de Pilatos: “Crucifica-o!”, observe agora suas escolhas e veja que muitas vezes o desejo do nosso “eu” impera, vivemos em função do nosso ego, quando escolhemos ser amigos do mundo e não amigos de Deus, quando Cristo deixou claro: “vós sereis meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando” (João 15.14).
Pare e pense: Cristo mandou você curtir a vida? Cristo mandou você tomar sua cervejinha no final de semana? Jesus mandou você cair na folia neste carnaval e nas tantas festas que o mundo oferece? Cristo mandou você fumar seu inocente cigarrinho? Jesus mandou você mentir para levar vantagem sobre outros? Cristo mandou homens e mulheres praticarem sexo à vontade e posarem nus nas revistas em prol da cultura? Cristo mandou que tirássemos a vida de nossos irmãos e que difamássemos as pessoas com nosso olhar de julgador? Jesus mandou sermos melhor que o outro, nessa fome pelo poder? Afinal de contas, o que foi que Cristo pediu que fizéssemos? (Mateus 12:50) Ora, a vontade de Deus não pode ser igual a vontade do mundo.(Iº João 2:4,6)
Agora estamos diante da verdade, olhando bem pra ela, A verdade está a todo instante te observando lá do céu, a verdade martela na voz da consciência e dela não podemos escapar: “isso é gostoso, mas não é certo”, a verdade está bem aberta em cima de sua estante, empoeirada na mesma página a qual você se omite em ler e dizer que é difícil, complicada, relativa e enfadonha, mas sei que existe algo em você que diz: “lá está a verdade”, no fundo, muitos sabem que essa vida tão divertida que alimenta só nossos prazeres, não é a vida que Deus quer que vivamos, mas será que você vai continuar se omitindo, achando que tudo está bem, contradizendo-se no velho jargão: “Eu já tenho Jesus no coração”, mas continuando a fazer o que Jesus não mandou? Até quando você rezará: “que seja feita a Tua vontade” sem fazer a vontade do Pai? O simples fato de não fazer mal a ninguém e ser caridoso com o próximo não nos levará ao reino dos céus, essa é nossa obrigação aqui e agora, nem mesmo pensemos que por praticar esses quesitos nos tornaremos aptos ao caminho da perfeição, porque a salvação e a perfeição não é mérito nosso, pertence somente a Deus. (Efésios 2.8.9)
A liberdade está ai, não pense que o condeno pela sua continua omissão, esse papel eu deixo para os fariseus de hoje, porque Cristo é vida, é verdade, te ama e o espera, mas você só abraça e segue O caminho e A verdade se quiser, saiba que é inconveniente e anormal tomar um bronze na praia de paletó, da mesma forma é seguir a Cristo do nosso jeito e com nossa omissão, afinal deixemos Cristo dizer o que é a verdade: “A tua palavra é a verdade” (João 17.17) pois está escrito: “os verdadeiros adoradores, adorarão ao Pai em Espírito e Verdade, pois o Pai procuram a tais que assim O adorem” (João 4.23). Sendo assim, daqui para frente, cabe a você se omitir ou ser um dos tais, a escolha é sua.
Até à próxima!
André Silva.
O que é a verdade? Indagou Pilatos, bastante espantado diante da certeza de que a verdade não precisa de explicação, afinal Cristo estava ali, Ele é a verdade, só Cristo pode dizer que era rei, só Ele pode dar vida, só Ele pode fazer milagres, ninguém é bom, senão Ele, mas porque Pilatos diante da verdade fez esta pergunta?
Se você for pesquisar a fundo, a verdade sempre abalou os alicerces das grandes civilizações humanas, rachou colunas, até então firmes, doeu na consciência do centurião romano, depois que ele crucificou a Cristo: “verdadeiramente, este homem era o filho de Deus”, diante da cúpula religiosa sacerdotal, a ambição de Judas foi maior que a verdade ao vender seu mestre e amigo por trinta moedas de prata, por falar a verdade, João Batista perdeu a cabeça na bandeja da adúltera Salomé e por dizer que era o filho de Deus, Jesus foi açoitado, cuspido, esbofeteado e morto pelo povo a quem Ele tanto amou.
Numa trama de poder, omissão e muita religiosidade, Pilatos preferiu tirar o corpo fora e se omitir com medo de perder seu prestígio político, pois falar a verdade e defendê-la custaria sua carreira promissora: “Se tu soltares a Cristo não és amigo de César”. (João 19.12) Quando o povo, mesmo presenciando a olho nu os tantos milagres que Cristo fizera em seu meio, não plantou a verdade em seu coração e preferiu dizer: “crucifica-o”, embora Pilatos sabendo que Cristo era a verdade, escolheu a omissão: “eu lavo minhas mãos”, o povo nem se importou nas maldições que o futuro traria as suas futuras gerações, rejeitando a verdade: “não temos outro Rei senão César”. (João 19.15)
Você tem coragem de falar e defender a verdade? Mas qual é a sua verdade?
Se observarmos hoje, você tem a sua verdade, eu tenho a minha, o vizinho tem a dele e ninguém precisa brigar, se eu penso desse jeito e você pensa de outra forma, não vamos discutir por isso, o que vale é o amor e com isso as verdades se fundem numa só, agradando a todos. Fala-se muito em pluralidade cultural, quando a sociedade ainda é preconceituosa, ecumenismo virou moda, budistas, espíritas, umbandistas evangélicos, magos, católicos e zoroastras se reúnem para falar as suas verdades, na velha e contraditória história de que “Deus está em todas religiões”, embora nunca se viu em momento algum na história da Bíblia e dos Evangelhos, Jesus aplaudindo e dividindo espaço com os religiosos, ao contrário, Jesus não parou de criticar e repreendê-los por não estarem compromissados com a verdade, mas com eles mesmos, por estarem preocupados apenas em seus próprios interesses, atando fardos pesados para seus seguidores carregar sem dar exemplo, (Mateus 23.3,5) diante de Cristo o jovem rico tentou agradá-lo com palavras, “Bom mestre”, mas não são palavras que Deus quer de você, Jesus apenas quer que você fale a verdade e renuncie a omissão e a mentira, portanto, você está disposto a falar e defender a verdade? Saiba, falar a verdade pode custar a sua cabeça, mas a vitória é sua, pois Deus é justo.
Nessa direção, já temos um ponto de partida: Deus é o único, portanto precisamos
aprender somente dEle, mas veja que muita gente prefere aprender de outros o que não é bom, ou seja, o que Deus não ensina, antes preferem se omitir na cervejinha do final de semana, nos braços do sexo ilícito, nos carnavais da vida, no culto ao eu, sem perceber que esse alimento não é sadio, que esse ensino não vem do Mestre Jesus, mas do mundo e de nós mesmos. (1º João 2.15 - 17)
Às vezes preferimos ser amigos de César, lavando as mãos com as águas da omissão, às vezes preferimos ser amigos de Herodes, nos deleitando nos bacanais da vida, às vezes preferimos ser amigos de Judas, trocando o amor de Cristo por coisas vantajosas, pelos banquetes que a sociedade pode oferecer, às vezes preferimos ser amigos dos fariseus que mesmo conhecendo a verdade, não praticava, desobedecendo - a, por isso diante da verdade continuamos, por esse caminho, a omitir igual aquele povo diante de Pilatos: “Crucifica-o!”, observe agora suas escolhas e veja que muitas vezes o desejo do nosso “eu” impera, vivemos em função do nosso ego, quando escolhemos ser amigos do mundo e não amigos de Deus, quando Cristo deixou claro: “vós sereis meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando” (João 15.14).
Pare e pense: Cristo mandou você curtir a vida? Cristo mandou você tomar sua cervejinha no final de semana? Jesus mandou você cair na folia neste carnaval e nas tantas festas que o mundo oferece? Cristo mandou você fumar seu inocente cigarrinho? Jesus mandou você mentir para levar vantagem sobre outros? Cristo mandou homens e mulheres praticarem sexo à vontade e posarem nus nas revistas em prol da cultura? Cristo mandou que tirássemos a vida de nossos irmãos e que difamássemos as pessoas com nosso olhar de julgador? Jesus mandou sermos melhor que o outro, nessa fome pelo poder? Afinal de contas, o que foi que Cristo pediu que fizéssemos? (Mateus 12:50) Ora, a vontade de Deus não pode ser igual a vontade do mundo.(Iº João 2:4,6)
Agora estamos diante da verdade, olhando bem pra ela, A verdade está a todo instante te observando lá do céu, a verdade martela na voz da consciência e dela não podemos escapar: “isso é gostoso, mas não é certo”, a verdade está bem aberta em cima de sua estante, empoeirada na mesma página a qual você se omite em ler e dizer que é difícil, complicada, relativa e enfadonha, mas sei que existe algo em você que diz: “lá está a verdade”, no fundo, muitos sabem que essa vida tão divertida que alimenta só nossos prazeres, não é a vida que Deus quer que vivamos, mas será que você vai continuar se omitindo, achando que tudo está bem, contradizendo-se no velho jargão: “Eu já tenho Jesus no coração”, mas continuando a fazer o que Jesus não mandou? Até quando você rezará: “que seja feita a Tua vontade” sem fazer a vontade do Pai? O simples fato de não fazer mal a ninguém e ser caridoso com o próximo não nos levará ao reino dos céus, essa é nossa obrigação aqui e agora, nem mesmo pensemos que por praticar esses quesitos nos tornaremos aptos ao caminho da perfeição, porque a salvação e a perfeição não é mérito nosso, pertence somente a Deus. (Efésios 2.8.9)
A liberdade está ai, não pense que o condeno pela sua continua omissão, esse papel eu deixo para os fariseus de hoje, porque Cristo é vida, é verdade, te ama e o espera, mas você só abraça e segue O caminho e A verdade se quiser, saiba que é inconveniente e anormal tomar um bronze na praia de paletó, da mesma forma é seguir a Cristo do nosso jeito e com nossa omissão, afinal deixemos Cristo dizer o que é a verdade: “A tua palavra é a verdade” (João 17.17) pois está escrito: “os verdadeiros adoradores, adorarão ao Pai em Espírito e Verdade, pois o Pai procuram a tais que assim O adorem” (João 4.23). Sendo assim, daqui para frente, cabe a você se omitir ou ser um dos tais, a escolha é sua.
Até à próxima!
André Silva.