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domingo, 30 de junho de 2013

O CIÚME DO ESPÍRITO SANTO EM MIM!

Por: Caio Fábio
Quando se diz que “o Espírito Santo nos habita e que sente ciúmes de nós” em Seu zelo pela nossa vida, muita gente pensa “em ciúmes” com as mesmas categorias que um cônjuge sente ciúmes de um outro que ande em leviandades ou em descuidos relacionais.

Entretanto, não é assim o ciúme do Espírito. O ciúme do Espírito é em favor da nossa felicidade e da nossa saúde de consciência; não sendo, portanto, um ciúme passional ou mesquinho.

O ciúme do Espírito é contra tudo o que não seja vida segundo Deus; é contra toda nossa traição de nós mesmos e da vida; é um insurgir-se divino em nós em razão da violação da nossa consciência; é uma tristeza santa pela nossa entrega ao que mata ou adoece o ser; é apagar de alegria de Deus em nós por causa da nossa alegria entorpecida; é o desnamoro do eterno com as nossas más escolha no existir!

O Espírito sente ciúmes do modo como não damos valor a nós mesmos, entregando-nos de modo banal ao que não seja carregado de significado, vida e amor. 

Por esta razão o Espírito se entristece e se enciúma de tudo quanto seja mentira contra a Verdade; ou de tudo aquilo que se faça contra o próximo; ou de tudo aquilo que seja promiscuidade minha contra a integridade do meu ser!

O Espírito não sente ciúme da sua namorado, mas do seu modo de namorar; não sente ciúmes do seu sexo, mas da escolha des-significada com a qual você o pratica; não sente ciúmes da sua felicidade, mas do seu autoengano de felicidade; não sente ciúmes do seu trabalho, mas do modo como você o faz; não sente ciúmes do seu amor, mas da sua possível idolatria afetiva.

O Espírito Santo sente ciúmes em favor daqueles a quem deliberadamente provocamos ciúmes; sente ciúmes das nossas vaidades; das nossas soberbas; das nossas escolhas pelas banalidades; das nossas obediências ao capricho divinizado; das nossas idolatrias materiais; dos nossos cultos ao sucesso; da nossa relação com o sagrado como se fosse com Deus; da nossa entrega à religião como um fim em si mesmo; dos altares de falsas importâncias aos quais nós possamos nos dedicar!

O ciúme do Espirito não é pela sua beleza, ou pela sua roupa, ou pela arte que você aprecie; ou pelas maravilhas que você contemple; ou pelo filme proibido para menores que você viu e gostou; ou pela musica não sacra e não gospel que agrada tanto a você.

O ciúme do Espirito é contra tudo o que eu não possa fazer em Deus, dando graças a Deus, e com amor, respeito e reverencia para com o meu próximo e para com a vida!

O Espírito Santo me habita; sou cheio Dele; sou santuário Dele; sou Sua casinha de amor!

Assim, o ciúme do Espírito tem a ver com o que trago para o coração como se pudesse ter em mim um lugar para Deus e um outo para o que não se apresenta em santidade e pureza diante do Eterno habitante do nosso ser.

O ciúme do Espírito não vem de fora, mas do que me possui dentro, nos meus pensamentos, nos meus sentimentos, nas minhas produções de consciência, na fábrica interior do meu coração!

Assim, o ciúme do Espirito por mim tem apenas a ver com a falsificação de mim mesmo em relação ao sentido da Vida que eu acolhi no Evangelho.

Então, quando é assim, o Espírito geme angustiado em mim; e, frequentemente as angustias que sinto são as angustias Dele em mim; buscando me lembrar de que a vida com Deus é um casamento da consciência com a verdade, a fé e o amor; e que as implicações disso têm a ver com o alinhamento do meu seu ao Caráter do Amor de Deus, segundo Cristo em mim. 


Nele, em Quem o que é santo é santo.

Até a próxima!

sexta-feira, 21 de junho de 2013





QUANDO SERÁ O FIM DO MUNDO:  2034?

A Torre de Vigia passou todos os limites de bom senso, senso crítico e discordância da Palavra de Deus. Soube com bastante atraso que os líderes desse grupo resolveram acabar com o mundo no ano de 2034, conforme revista A Sentinela, de 15.12.2003, página 15, parágrafos 6 e 7.
Como todos já sabem, a Torre marcou o fim de todos os sistemas mundiais, notadamente do Cristianismo e de todos os cristãos para os seguintes anos: 1914, 1918, 1920, 1925, 1975 e, agora, 2034. A cada profecia não cumprida, esses líderes assinam o próprio atestado de inidoneidade teológica. Isto é, estão despreparados para entender as Escrituras e para ensino.
O novo cálculo para chegar ao ano 2034 é dos mais prosaicos e até hilariantes. Vejam: 1914, somado a 120 de pregação antes do dilúvio (?) resulta no ano de 2034. A liderança do grupo continua com a obsessão por 1914, ano em que Jesus teria vindo de forma invisível. Onde foram buscar essa data? Chegaram a um ponto em que não podem voltar. O único remédio é continuar sustentando o insustentável.
Considero uma falta de respeito com os fiéis seguidores da Torre, já tão massacrados com previsões que nunca se cumprem e com proibições as mais estapafúrdias e antibíblicas.
Já sabemos o que dirão em 2035, quando a profecia não se cumprir. Dirão que seus seguidores compreenderam mal a cronologia bíblica; que não era uma realidade, mas uma possibilidade; que uma nova luz raiou no canal de Jeová; que as testemunhas não precisam ficar desiludidas; que continuem na Torre, a única detentora da verdade. Passados alguns anos, um novo cálculo, uma nova luz, uma nova mentira.
Cito apenas um versículo para desmascarar tais falsos mestres:
“Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mt 24.36 – Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas).