O Espelho Profundo de Mim
Uma grande verdade, às vezes, deixa de ser verdade dependendo de quem fala.
Estou aqui mais uma vez a dialogar com os leitores, não mais para ficar na posição de crítico e observador, mas convido a todos para fazermos uma leitura de nós mesmos. Em outras ocasiões já falei da necessidade de conversarmos conosco, de enfrentarmos nossa imagem ante o espelho frio do quarto chamado solidão, e isto não me assombra, vejo com tranqüilidade, pois sempre deveríamos estar nos auto - avaliando para melhor construir nossa trajetória como construtores de nossa história e não manipulados por ela, nos textos evidencio a nossa responsabilidade aqui e agora enquanto pessoas e pessoas cristãs que dizemos ser e muitas vezes não somos e por que não somos? Olhe para o seu espelho profundo e ele o dirá.
Muitas vezes saímos apressados demais e nos esquecemos de demorar mais um pouco diante do espelho e ao sair nos esquecemos de nos auto - avaliar, de questionar como será o nosso dia, de que forma a sola de nossos pés pisará as calçadas da vida, esquecemos de observar nesse espelho como vamos conduzir nossas palavras que de tão apressadas, dão decretos de juiz numa função que nunca poderá ser nossa, infelizmente só não esquecemos de parar para olhar a nossa vaidade física, de demorar diante do espelho para agradar a sociedade, para esperar os aplausos da platéia massageando nosso ego.
É paradoxal dizer que precisamos parar mais diante do espelho, quando somos forçados a viver praticamente diante dele, estamos detidos nos espelhos físicos igual a Nicodemos, doutor da lei, reputação inquestionável, ele é a imagem que qualquer cristão gostaria de ter diante de Deus, santo, puro, vivia à risca as regras impostas pela placa religiosa e é dessa forma que estamos conduzindo nossa trajetória, doutores da lei, santos e inquestionáveis, fiéis às regras, cheios de fé, vestidos como santos, mas muito pobre em amor e por tabela medíocre em perdão.
Nessa direção, precisamos nos olhar nos espelhos interiores e matar essa praga que se alojava em nós, se nascermos de novo, certamente não necessitaremos de regras, nem de uma roupagem exterior especial para sermos servos, a não ser, a roupa interior, estamos obrigatoriamente bem vestidos por fora, parabéns, mas nu por dentro diante de Deus, começamos a pensar que tudo está bom assim, que já somos, quando ainda precisamos ser, nos fizeram acreditar que basta seguir as regras e tudo estará bem, basta obedecer aos comandos como se fóssemos máquinas e assim será melhor e se alguém não estiver igual a nós, teremos que excluí-la ou induzi-la a vestir nossa roupa como se Deus precisasse de roupa exterior para representá-lo, mas por favor observe como eu, não quero instruir meus leitores a serem subversivos e contra lei, ao contrário, sou consciente de que tenho que cumprir a lei, pois o meu mestre me deu esse exemplo, mas também não se esqueça de que a lei é um comando social, um paradigma externo e de nada adiantará vestir-se de santidade, de nada adiantará apenas sermos seguidores de regras, de nada adiantará alistar-se na placas se não tivermos nascido de novo.
Estou aqui mais uma vez a dialogar com os leitores, não mais para ficar na posição de crítico e observador, mas convido a todos para fazermos uma leitura de nós mesmos. Em outras ocasiões já falei da necessidade de conversarmos conosco, de enfrentarmos nossa imagem ante o espelho frio do quarto chamado solidão, e isto não me assombra, vejo com tranqüilidade, pois sempre deveríamos estar nos auto - avaliando para melhor construir nossa trajetória como construtores de nossa história e não manipulados por ela, nos textos evidencio a nossa responsabilidade aqui e agora enquanto pessoas e pessoas cristãs que dizemos ser e muitas vezes não somos e por que não somos? Olhe para o seu espelho profundo e ele o dirá.
Muitas vezes saímos apressados demais e nos esquecemos de demorar mais um pouco diante do espelho e ao sair nos esquecemos de nos auto - avaliar, de questionar como será o nosso dia, de que forma a sola de nossos pés pisará as calçadas da vida, esquecemos de observar nesse espelho como vamos conduzir nossas palavras que de tão apressadas, dão decretos de juiz numa função que nunca poderá ser nossa, infelizmente só não esquecemos de parar para olhar a nossa vaidade física, de demorar diante do espelho para agradar a sociedade, para esperar os aplausos da platéia massageando nosso ego.
É paradoxal dizer que precisamos parar mais diante do espelho, quando somos forçados a viver praticamente diante dele, estamos detidos nos espelhos físicos igual a Nicodemos, doutor da lei, reputação inquestionável, ele é a imagem que qualquer cristão gostaria de ter diante de Deus, santo, puro, vivia à risca as regras impostas pela placa religiosa e é dessa forma que estamos conduzindo nossa trajetória, doutores da lei, santos e inquestionáveis, fiéis às regras, cheios de fé, vestidos como santos, mas muito pobre em amor e por tabela medíocre em perdão.
Nessa direção, precisamos nos olhar nos espelhos interiores e matar essa praga que se alojava em nós, se nascermos de novo, certamente não necessitaremos de regras, nem de uma roupagem exterior especial para sermos servos, a não ser, a roupa interior, estamos obrigatoriamente bem vestidos por fora, parabéns, mas nu por dentro diante de Deus, começamos a pensar que tudo está bom assim, que já somos, quando ainda precisamos ser, nos fizeram acreditar que basta seguir as regras e tudo estará bem, basta obedecer aos comandos como se fóssemos máquinas e assim será melhor e se alguém não estiver igual a nós, teremos que excluí-la ou induzi-la a vestir nossa roupa como se Deus precisasse de roupa exterior para representá-lo, mas por favor observe como eu, não quero instruir meus leitores a serem subversivos e contra lei, ao contrário, sou consciente de que tenho que cumprir a lei, pois o meu mestre me deu esse exemplo, mas também não se esqueça de que a lei é um comando social, um paradigma externo e de nada adiantará vestir-se de santidade, de nada adiantará apenas sermos seguidores de regras, de nada adiantará alistar-se na placas se não tivermos nascido de novo.
Desculpe pela dureza de minha sinceridade, não quero induzi-lo a pensar como eu, quero nos texto colocar diante dos seus olhos um espelho profundo de nós mesmos. Até quando vamos nos enganar? Até quando vamos sair perfumados e bonitos ao templo e dizer: a verdade é esta, quando a verdade não é prática diária do nosso dia a dia.
Estamos representando para quem? Estamos vestidos para quem? Quem somos diante do espelho?
A reposta é óbvia: é crescente o número de divórcio de casais que viviam embalados pelos seus romances, é crescente o número de suicídio de pessoas tão cheias de vida em nosso redor, é crescente o número de murmurações, quando o dia nasce exclusivamente como um presente para nós, porque os nossos desejos frustrados nos fazem resmungar contra o Deus da vida, é crescente a mudança de valores, a verdade não é mais regra é exceção, maquiá-la é a moda do momento, os interesses sociais e econômicos reluz latentemente nos rostos de muitos, é crescente o olhar malicioso, é crescente o tédio, são crescentes os casamentos de conveniência, porque as carnes não são mais uma, mas três, quatro ou mesmo nunca foram uma em si mesma, apenas uma química de hormônios que depois do desejo de posse virou em rotina fria em uma máscara deprimente, é crescente a depressão de pessoas bem vestidas para cumprir regras, sem o óleo que tira o rugir das engrenagens, é crescente o número de fiéis, decrescente o número de nascidos do Espírito, são crescentes os cumpridores de comandos, decrescentes os trabalhadores na vinha do Senhor, crescente os pedido de bênçãos, decrescente a busca pelo abençoador.
Estamos representando para quem? Estamos vestidos para quem? Quem somos diante do espelho?
A reposta é óbvia: é crescente o número de divórcio de casais que viviam embalados pelos seus romances, é crescente o número de suicídio de pessoas tão cheias de vida em nosso redor, é crescente o número de murmurações, quando o dia nasce exclusivamente como um presente para nós, porque os nossos desejos frustrados nos fazem resmungar contra o Deus da vida, é crescente a mudança de valores, a verdade não é mais regra é exceção, maquiá-la é a moda do momento, os interesses sociais e econômicos reluz latentemente nos rostos de muitos, é crescente o olhar malicioso, é crescente o tédio, são crescentes os casamentos de conveniência, porque as carnes não são mais uma, mas três, quatro ou mesmo nunca foram uma em si mesma, apenas uma química de hormônios que depois do desejo de posse virou em rotina fria em uma máscara deprimente, é crescente a depressão de pessoas bem vestidas para cumprir regras, sem o óleo que tira o rugir das engrenagens, é crescente o número de fiéis, decrescente o número de nascidos do Espírito, são crescentes os cumpridores de comandos, decrescentes os trabalhadores na vinha do Senhor, crescente os pedido de bênçãos, decrescente a busca pelo abençoador.
É por isso que precisamos do espelho profundo de nós mesmos, precisamos tirar essa roupa imposta pela nossa religiosidade sem novo nascimento, roupa que reluz diante dos espelhos da vida, mas que abafa a Graça, tiremos nós essa maquiagem diária, esse mesmo sorriso mascarado, porque Aquele que sonda os corações quer mais de mim e de você; então vamos “ser - indo”: agentes transformadores na história e não manipuláveis, “ser - vindo”: na perspectiva de que somos apenas pó, tudo é Dele, é o mestre Jesus quem quer e faz; vamos “indo -ser”: pois ter luz, não é ser luz e a partir do momento que dermos meia volta e nos tornarmos como crianças inocentes, ai sim, entraremos no reino celestial, “vamos - indo”, mesmo sem ter nada aqui, mas felizes por que ganhamos tudo, tiremos as correntes das mãos, se Jesus nos libertou verdadeiramente somos livres.
Somos livres para vencer o pecado, livres para amar mais e perdoar ainda mais, livres para dar frutos, livres para sermos nós mesmos, pois já não valemos nada aqui, somos odiados, peregrinos, livres para plantar sementes sem precisar fazer a colheita, deixemos a foice e o machado para o dono da colheita e das árvores sem frutos, apenas peguemos nas mãos e nas redes e lancemos ao mar bravio, lancemos e pesquemos, mas deixemos que o dono da pesca trate os peixes por dentro, caso contrário, o templo voltará a ser um mercado público de tanta gente que não se olha por dentro, mas se vê por fora, precisamos ser livres e não escravos da liberdade, porque é no meu espelho que vou confessar quem sou, que vou mentalmente dizer, não é assim, é no espelho que vou olhar para dentro e dar um salto para fora.
Ficará dentro os estilhaços de espelhos exteriores, quando não dermos meia volta, ficaremos livres dos espelhos quando nossas vidas reluzirem sem ele, quando o nosso exterior não for mais regra, só exceção, ficaremos livres quando entregarmos nosso ser ao Construtor da Vida, Ele nos dirá, pela sua Palavra, qual o caminho, qual o espelho devemos parar para nos refletir, é com a vida dEle, com o amor dEle, com a prática dEle, com a maneira de olhar dEle. Enquanto a nossa, olhemos no espelho profundo de nós, pois é lá que nos encontraremos conosco da cara suja, mas com a opção de voltar a trás e nascer de novo.
Até à próxima!
André Silva.
Somos livres para vencer o pecado, livres para amar mais e perdoar ainda mais, livres para dar frutos, livres para sermos nós mesmos, pois já não valemos nada aqui, somos odiados, peregrinos, livres para plantar sementes sem precisar fazer a colheita, deixemos a foice e o machado para o dono da colheita e das árvores sem frutos, apenas peguemos nas mãos e nas redes e lancemos ao mar bravio, lancemos e pesquemos, mas deixemos que o dono da pesca trate os peixes por dentro, caso contrário, o templo voltará a ser um mercado público de tanta gente que não se olha por dentro, mas se vê por fora, precisamos ser livres e não escravos da liberdade, porque é no meu espelho que vou confessar quem sou, que vou mentalmente dizer, não é assim, é no espelho que vou olhar para dentro e dar um salto para fora.
Ficará dentro os estilhaços de espelhos exteriores, quando não dermos meia volta, ficaremos livres dos espelhos quando nossas vidas reluzirem sem ele, quando o nosso exterior não for mais regra, só exceção, ficaremos livres quando entregarmos nosso ser ao Construtor da Vida, Ele nos dirá, pela sua Palavra, qual o caminho, qual o espelho devemos parar para nos refletir, é com a vida dEle, com o amor dEle, com a prática dEle, com a maneira de olhar dEle. Enquanto a nossa, olhemos no espelho profundo de nós, pois é lá que nos encontraremos conosco da cara suja, mas com a opção de voltar a trás e nascer de novo.
Até à próxima!
André Silva.
Um comentário:
adorei André PARABÉNS
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